Para a Rede Drogal, atuar com responsabilidade social vai além de fazer doações financeiras ou de brinquedos em datas comemorativas. Por isso, se uniu ao Lar Franciscano de Piracicaba para promover cidadania por meio do emprego. O resultado foi a contratação de três adolescentes para trabalharem no setor administrativo da empresa, dentro do programa Menor Aprendiz.
A ideia começou a partir da visita de uma assistente do departamento de Recursos Humanos da Rede Drogal ao Lar Franciscano, com a intenção de verificar as necessidades da entidade. Após conversa com o presidente João José Silveira surgiu a proposta de empregar adolescentes e, depois das avaliações curriculares, três meninas foram contratadas. “Para seguir as regras da Lei 10.097/2000, do Aprendiz Legal, elas foram cadastradas no CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), que garante a contratação por dois anos”, explica Suely Murtinho, gerente de RH da Rede Drogal.
De acordo com Suely, este prazo é muito importante para a socialização e inclusão das adolescentes no mercado de trabalho. “Elas estão na Rede Drogal desde agosto e sentimos as mudanças a cada dia. Além da dinâmica de trabalho, que vai desde atendimento telefônico, agendamento de entrevistas e controle de documentação, as meninas aprendem a conviver numa comunidade profissional, com orientações sobre comportamento, por exemplo”, fala a gerente de RH.
Mas as ações com as adolescentes não se resumem ao trabalho. A cada três meses elas são avaliadas por uma equipe formada por representantes do Lar Franciscano e da Rede Drogal. “A intenção é observar a assimilação do aprendizado em todos os sentidos, dos direitos e deveres ao desempenho escolar”, comenta Elisangela Villas Boas, responsável pelo acompanhamento de menores aprendizes da Rede Drogal.
De acordo com Silveira, presidente do Lar Franciscano, a parceria da Rede Drogal é muito importante, pois, também, viabiliza outros projetos da entidade, como o Chico e Seus Amigos, onde a empresa fornece material para confecção de bonecos de pano de São Francisco, que são vendidos e a renda revertida para custeio da instituição. Além disso, a Rede Drogal, mensalmente, atende as necessidades do Lar.
Outra parceria está na informação: a equipe técnica do Lar Franciscano foi convidada para dar palestras na Rede Drogal com foco na inclusão dos deficientes no mercado de trabalho. A ideia, diz Silveira, é sensibilizar os colaboradores.
O Lar Franciscano foi criado em 4 de outubro de 1952 pelos Frades Capuchinhos, de Piracicaba. A instituição, na época, tinha como objetivo prestar apoio moral e assistência pessoal para as crianças e adolescentes desamparados e carentes, realizando serviços gratuitos, amparados por doações financeiras e humanitárias.
Após o Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, a entidade transformou-se em Organização Não Governamental (ONG) e tem como meta o Acolhimento Institucional com a inclusão social. Está instalado na Rua Amapá, 210, bairro Higienópolis, em espaço da Cúria Diocesana. Atende pelo telefone (19) 2105-0250.
As crianças acolhidas têm suas vidas marcadas por violência (física, emocional, sexual, negligencia) e abandono, que geram sequelas no seu desenvolvimento intelectual e emocional.
As crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, moram no Lar Franciscano enquanto aguardam a decisão da Justiça ou completarem a maioridade. “Aqui é a casa delas”, completa o presidente João José Silveira.
ABRINQ – A solidariedade está presente desde a fundação da Rede Drogal, há 80 anos. Segundo o coordenador de Marketing da Rede Drogal, Alex Camargo, a missão da empresa em prol da infância resultou no selo da Fundação Abrinq – Empresa Amiga da Criança e no Prêmio Varejo, Serviço & Indústria de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, promovido pela Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) e Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba).
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