(01-08-2016) – Por meio de parcerias entre o setor público e instituições da sociedade civil será implantado na Estação Experimental de Tupi (conhecida localmente como Horto de Tupi) um núcleo de educação ecoprofissional associado ao Programa de Jovens – Meio Ambiente e Integração Social (PJ-MAIS).
O PJ-MAIS é um programa desenvolvido há 20 anos pelo Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental e pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, voltado a promover a inclusão social por meio da formação integral e da educação ecoprofissional de jovens com idade entre 15 e 21 anos. Atualmente, está presente em 15 dos 78 municípios integrantes da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (RBCV). O programa foi premiado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2001 e pelo Banco Mundial em 2005.
O processo educativo formativo do PJ-MAIS estimula o protagonismo juvenil e o despertar das potencialidades do jovem, criando oportunidades de vivências produtivas e reflexivas e desenvolvendo a capacidade de iniciativa dos participantes. A formação tem duração de dois anos, com quatro módulos semestrais, voltados a despertar vocações, interesses, vontades, capacidades de observação e interpretação da realidade, geração de competência ecoprofissionais, intervenção na comunidade, por meio de projetos, empreendedorismo, entre outros. É importante destacar que a partir do 2º módulo os jovens participam do processo de seleção dos futuros participantes e tornam-se monitores dos jovens iniciantes.
As oportunidades de inserção dos jovens no ecomercado de trabalho tornam-se quase uma consequência do desenvolvimento das ações do Programa PJ-MAIS. O ecomercado, por sua vez, é um movimento que busca trazer o bem-estar humano e a conservação ambiental para o centro dos setores produtivos.
O núcleo de Tupi associado ao PJ-MAIS tem o objetivo de contribuir para a formação integral de jovens do ensino médio, com ênfase na educação ecoprofissional, visando à transição para sociedades sustentáveis e o desenvolvimento local.
Coordenado pelo Instituto Florestal, o núcleo será organizado pelas seguintes instituições: Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Secretaria de Defesa do Meio Ambiente (SEDEMA), OSCIP Pira 21 – Piracicaba Realizando o Futuro, Laboratório de Educação e Política Ambiental –OCA da ESALQ/USP, Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental, Iandé – Educação e Sustentabilidade, Grupo Multidisciplinar de Educação Ambiental (GMEA), Maestrello Consultoria Linguística e Instituto Ambiente Total.
O projeto também conta com a parceria da Escola Estadual Pedro de Mello, da Associação dos Moradores do Distrito de Tupi, do Programa Ponte da ESALQ/USP, da Permearte; da Cooperativa Reciclador Solidário; da Casa do Hip Hop Piracicaba, da Conectividades e da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo e apoio de diversos profissionais, que atuam voluntariamente na sua criação.
De acordo com Maria Luísa Bonazzi Palmieri, responsável pela Estação Experimental de Tupi e coordenadora do núcleo de Tupi,o programa a ser desenvolvido na unidade incluirá a capacitação para o empreendedorismo no ecomercado e os módulos terão seus conteúdos construídos de acordo com as necessidades locais. “Estamos agora em um processo de diálogo com professores e alunos da Escola Estadual Pedro de Mello e com a comunidade do Distrito de Tupi para apresentar a proposta e adequá-la às demandas locais, para que o núcleo seja construído de forma participativa”, destaca.
Informações adicionais à imprensa:
Maria Luísa Bonazzi Palmieri: Instituto Florestal
malu.palmieri@gmail.com / (19) 3438-7116
Rosa Morais:Assessora de Comunicação
rosabuenomorais@gmail.com/ (19) 981499127
