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Newsletter – 26/02/2024

“Ser uma pessoa é ter uma história pra contar.” Isak Dinesen

Quando o tiro sai pela culatra

Vocês viram a última do Burger King em sua campanha de vídeo com o Kid Bengala? (Ri alto). Vou explicar: Burger King é uma rede de restaurantes especializada em fast-food e que muito provavelmente tem aí na sua cidade. Ela foi fundada nos Estados Unidos em 1953 e, em 1957, foi criado o Whopper, nome do principal sanduíche da marca.

Já Kid Bengala é o nome artístico de Clóvis Basílio dos Santos, ex-ator pornô e de destaque do cinema pornográfico brasileiro nos anos 2000. Agora, imagine você aí, o porquê da “bengala” como apelido. (Ri alto de novo).

Pois bem: na quarta-feira de cinzas, Burger King lançou aqui no Brasil a campanha “Exagero” que tinha como proposta divulgar a promoção do sanduba Whopper. Mas olha só o que eles fizeram: ao querer passar a mensagem do ‘exagero’ do tamanho do lanche, Kid Bengala aparece em cena elogiando o sanduíche e fazendo trocadilhos em frases como: “nada artificial”, “gigante como eu”, “quem disse que tamanho não é documento?”. Mas não acaba aí. Em outro trecho do comercial, o ator simula uma dificuldade para comer o lanche. “O negócio é grande e não cabe na minha boca. Isso é vingança”, acrescentou, em tom de brincadeira.

Agora eu não sei se rio ou se choro! Caramba, Burger King, como é que vocês dão uma mancada dessas? Associar a dificuldade em comer um lanche grande com a ‘bengala’ do ator pornô? Quem é que quer comer um lanche pensando disso?

Claro que a campanha publicitária foi alvo de críticas severas nas redes sociais alegando o conteúdo, entre várias outras acusações, como apelo sexual elevado e indesejado. Essa avalanche negativa levou a marca a deletar o vídeo em seus perfis no dia seguinte de seu lançamento.

E quem criou essa mensagem junto com a marca? A agência digital de São Paulo Jotacom, responsável por campanhas de diversas marcas renomadas do mercado. O que era pra ser divertido com trocadilhos para entreter o público que eles dizem ser, majoritariamente jovem a partir de 18 anos, foi uma verdadeira “bengalada” na cabeça deles, se me permitem também fazer trocadilhos.

Olha aí o poder da narrativa, minha gente! O tiro saiu pela culatra e temos que tomar muito, muito cuidado ao divulgar algo sem antes revisar texto, contexto, tempo, público, situações, etc, etc, etc. A bem da verdade é que o bom senso nunca sai de moda! Vai um Whopper aí?

Latrina a céu aberto

Mau cheiro no ar! Pois é assim que está o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros de altura, localizada no continente asiático, na cordilheira do Himalaia, fronteira do Nepal com o Tibet.

Acontece o seguinte: os alpinistas que forem tentar subir tanto o Everet quanto a montanha vizinha, Monte Lhotse, terão que trazer de volta para no acampamento base suas fezes. Sim, empacotar o cocô que eles forem fazendo pelo caminho ao subir e descer das montanhas. Igual os donos de cachorros fazem ao levar seu animalzinho para passear. E ao voltar, serão verificados se realmente trouxeram seus excrementos.

Segundo matéria no O Globo, “A maioria dos alpinistas e as equipes de apoio costumam cavar um buraco para fazer as necessidades, mas à medida que se sobe na montanha, algumas áreas têm menos neve, então é preciso fazer as necessidades ao ar livre.” Às temperaturas lá são as mais extremas: a mais baixa já registrada no Monte Everest foi de -42°C e com isso as fezes deixadas no meio do caminho não degradam por completo. O tempo de subida do alpinista ao cume é longo: cerca de quatro semanas e pelo que parece, poucas pessoas recolhem os ‘dejetos’. Por isso, o Exército Nepalês realiza anualmente campanhas de limpeza. “Embora não exista uma cifra oficial, sua organização estima que haja cerca de três toneladas de fezes humanas entre o acampamento um, na base do Everest, e o acampamento quatro, o último antes do cume”, segundo a matéria do O Globo.

 

 

 

Estreia da minha coluna na RevistaE&S da Editora Pecege

Estreiou hoje a minha coluna na RevistaE&S (Estratégia e Soluções) da Editora Pecege e gostaria de compartilhar com vocês a minha alegria e o meu primeiro artigo “Percepção, estrutura e consistência, os três pilares para a construção de boas histórias”.

 

Para ler o artigo, clique no link abaixo

 

Percepção, estrutura e consistência, os três pilares para a construção de boas histórias

 

 

Sobre a Revista:

A E&S é uma publicação seriada, de publicação em fluxo contínuo, não periódica, de caráter técnico-científico, com característica generalista de orientação e informação, vinculada ao Pecege. Possui amplo conhecimento, perspectivas e questões, buscando levar ao seu público-alvo artigos inovadores e de excelente qualidade na área de Gestão. Aceitam-se colaborações nacionais e internacionais e incentiva-se a pluralidade de abordagens e perspectivas. O público alvo compreende instituições de pesquisas, universidades, produtores rurais, empresários, consultores, gestores e demais interessados nos temas propostos pela revista.

 

 

 

Adeus também foi feito pra se dizer 

O ano de 2023 foi de recorde em pedidos de demissão voluntária no Brasil. Mais de 7 milhões de pessoas deram tchau aos seus trabalhos, um aumento de 8% em relação ao ano de 2022. Os motivos são diversos para mandar tudo para o ar: mudar para melhor, por pura canseira do que já fazia há tempos ou mesmo para arriscar-se no mundo do empreendedorismo. Mas depois da pandemia, tudo mudou. A possibilidade de home-office (trabalhar em casa) e ter uma qualidade de vida aliada ao bem-estar são algumas das causas do “pede pra sair”. Por outro lado, para as empresas que perdem seus funcionários é um grande desafio em conseguir manter bons funcionários a longo prazo.

 

 

 

Eu sou Sabrina Scarpare, jornalista, especialista em narrativas e criadora da plataforma de educação, comunicação e storytelling da minha marca.

 

Ao longo da minha trajetória atuei no mundo offline e online passando por rádio, televisão, assessoria de imprensa, revista impressa e jornal impresso, o qual fui colunista social por 10 anos. Como criadora de infoprodutos, desenvolvi para a minha marca: consultoria, curso online, palestra, ebook, newsletter, entre outros projetos, tendo a técnica do storytelling como premissa para as linhas editoriais dessas soluções. Tenho MBA em Gestão de Mídias Digitais e 20 anos de experiência em comunicação.

 

www.sabrinscarpare.com.br


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