“A beleza é indivisível. Quem chega a possuí-la prefere, em lugar de reparti-la, aniquilá-la.”
Johan Wolfgang Von Goethe
Quem avisa, amigo é
Você já conversou com alguém e sentiu o seu bafo? O mau hálito, ou halitose, não é uma doença mas sim um sintoma que acomete 1 em cada 4 adultos e gera desconfortáveis situações (né?). Primeiro porque é ruim sentir cheiro ruim. Segundo porque é uma situação que te deixa ‘em maus lençóis’, pois informar a pessoa que ela está com mau cheiro na boca pode provocar um constrangimento enorme para ambos. Procurando facilitar essa comunicação, a ABHA (Associação Brasileira de Halitose) criou um serviço chamado de SOS Mau Hábito uma ferramenta que envia um e-mail de forma anônima para o ‘bafildo (a)’.
“Esta área é destinada a pessoas que têm um amigo(a) que tem esse problema e ficam constrangidas de informá-lo(a). Pedimos que o uso deste espaço seja respeitado e usado somente para ajudar quem realmente precisa de tratamento. A ABHA avisará a pessoa por e-mail, dentro de um prazo médio de 10 dias úteis”, diz o site.
O envio do e-mail à vítima de halitose vai com orientações médicas no intuito de ajudar essa pessoas. Segundo a associação, o mau hálito pode ter mais de 50 origens, mas “sabe-se que em mais de 90% dos casos a origem está na boca”.
“E as causas podem ser diversas. Se engana, por exemplo, quem apenas correlaciona o mau hálito à falta de higiene bucal ou aos problemas estomacais. Eles também podem ser os causadores da halitose, no entanto essa alteração está em 90% dos casos relacionados a algum transtorno bucal, como por exemplo, a baixa salivação, algumas doenças bucais ou até mesmo uma dieta completamente desequilibrada”, disse Karyne Magalhães, cirurgiã-dentista habilitada em Halitose e Laserterapia, membro da Associação Brasileira de Odontologia e da Associação Brasileira de Halitose.
Papo Reto com Denise Camargo Barbone
Ela é tetraneta do ex-presidente Prudente de Moraes e lançou na última sexta-feira numa noite de autógrafos em Piracicaba, sua autobiografia com autoajuda “Só diz que me ama”. A obra revela padrões familiares de falta de amor e excesso de poder, destacando também a presença de traços de narcisismo, especialmente entre mulheres de sua família. Esse contexto moldou a personalidade dessa mulher, levando-a ao desenvolvimento do Transtorno de Personalidade Bordeline. Após a perda de sua mãe em 2022, Denise enfrentou agonia e desespero, encontrando apoio na terapia que a guiou rumo à cura pelo amor.
Como foi o processo da escrita do seu livro?
A ideia do livro com as intervenções técnicas da terapeuta Luciana Ravasio pode ajudar ou acelerar o processo de cura. É isso que desejo. Usar a minha experiência para evitar tanta dor.
Em um vídeo você diz que “grandes poderes trazem grandes transtornos”. De que forma o poder de sua família afetou a sua vida?
Quando comecei o livro, percebi que alguns comportamentos eram repetidos na minha família como a falta de amor materno, brigas entre irmãos e mortes precoces. Dessa forma, comecei a questionar junto a Luciana a razão desses ciclos se repetirem de geração em geração. Foi então que levantei a história familiar até a quinta geração, iniciando em 1.800 com o primeiro presidente civil do Brasil, meu tataravô Prudente de Moraes, até a minha geração. E sempre o poder, a política e perdas familiares estavam muito presentes, obrigando as mulheres a tomarem posição de poder para a sobrevivência de todos que ficavam. Essa mudança brusca de situação familiar obrigou as mulheres a serem fortes e tomarem decisões a frente do seu tempo, e não só a de serem mães. A difícil escolha de conduzir uma indústria que exportava para os Estados Unidos, com 5 mil funcionários em detrimento, sendo esse apenas um exemplo que você encontra no livro. E tudo se repetia ciclicamente.
Como quebrar repetições de ciclos que destróem relacionamentos familiares? Na sua visão, qual é o primeiro passo para essa reptura?
É preciso ter entendimento que as doenças psicológicas vem de processos de rupturas graves na infância com a falta ou excesso de amor. Você sabendo isso e conhecendo a história dos seus pais, poderá entender que a falta de amor (no meu caso), é porque os pais também não foram amados. Ninguém pode dar aquilo que nunca recebeu e aprendeu. Outra visão é aprender a se perdoar e não culpar a sua família por suas dores. O processo de cura fica mais simples e racional. Eu aprendi com 57 anos pois tive a terapeuta Luciana Ravasio ao meu lado por um ano. Eu não teria virado Borderlaine se houvesse esse entendimento do meu ciclo familiar.
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Eu sou Sabrina Scarpare, jornalista, especialista em narrativas e criadora da plataforma de educação, comunicação e storytelling da minha marca.
Ao longo da minha trajetória atuei no mundo offline e online passando por rádio, televisão, assessoria de imprensa, revista impressa e jornal impresso, o qual fui colunista social por 10 anos. Como criadora de infoprodutos, desenvolvi para a minha marca: consultoria, curso online, palestra, ebook, newsletter, entre outros projetos, tendo a técnica do storytelling como premissa para as linhas editoriais dessas soluções. Tenho MBA em Gestão de Mídias Digitais e 20 anos de experiência em comunicação.