Nosso dia tem 24 horas, mas poderia ter mais. Ou menos? É tanta informação ao longo do dia que muitas vezes me pego esfregando os olhos para ver se cabe mais coisa na minha cabeça. Agora estudando a IA, meu Deus! Preciso me lembrar em alguns momentos do dia que eu não sou o robô, mas estudo o robô. Por isso prezo o tempo para o café, para o xixi, para comer, para responder Whats, caminhar pela casa, entre outras distrações importantes para a criatividade fluir. Bora então começar a leitura? Chega mais pra #News54.
“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.”
Oscar Wilde
Tirem as crianças das embalagens
Com estreia prevista para esta quarta-feira, 21 de novembro, o filme ‘Wicked’ (malvada, em português) promete agitar as bilheterias dos cinemas do mundo, inclusive aqui no Brasil. Inspirado no musical da Broadway e considerado um dos mais populares da história, o longa será dividido em duas partes, tendo em seu elenco as estrelas Cynthia Erivo e Ariana Grande, respectivamente as personagens Elphaba e Glinda, nos papeis das bruxas de Oz. Até aqui tudo bem! A história está boa. Mas agora é que vem a bomba!
A Mattel, gigante no mundo dos brinquedos, criou e lançou as bonecas Barbie temáticas com as personagens Elphaba e Glinda, para a alegria geral dos fãs. Porém, impressa na embalagem das bonecas, havia a indicação de um site para um portal com conteúdo pornográfico. Segundo informações da BBC, no lugar em que deveria estar o site do musical, próximo ao logo da Universal, o endereço era outro site com conteúdo adulto. A Mattel se pronunciou sobre a imensa falha depois que os fãs fizeram alertas nas redes sociais para o caso, que tem como público-alvo crianças acima de quatro anos.
“Lamentamos profundamente esse erro e estamos tomando medidas imediatas para remediar isso. Os consumidores que já têm o produto são aconselhados a descartar a embalagem ou ocultar o link. Podem entrar em contato com o serviço de atendimento ao cliente da Mattel para obter mais informações.”
Que situação da Mattel, hein?. Aqui vale a reflexão sobre como gerenciar crises no seu negócio quando elas aparecem (e as crises não avisam a data, elas simplesmente chegam).
Esquecer é evoluir
Outro dia dirigindo meu carro, precisei parar na primeira vaga que vi para me lembrar para onde estava indo. Isso já aconteceu com você? Na hora fiquei meio preocupada “Como assim eu não me lembro para onde vou? Acabei de sair de casa!”. Na hora veio a imagem da minha avó materna Alice, que teve Alzheimer, uma doença neurodegenerativa. “Meu Deus, não pode ser isso! Devo estar mentalmente cansada, só pode.” Esse é um dos diversos esquecimentos que podemos ter ao longo do nosso dia. Esquecer a carteira, o celular, esquecer nomes de pessoas que conhecemos e não se lembrar onde estacionou o carro no Shopping (quem nunca?) são alguns dos exemplos. Mas li uma matéria sobre o assunto que me trouxe um certo alívio ao saber que o esquecimento de forma “controlada” pode ter seus benefícios, além de fazer parte da nossa evolução.
O estudo é da dupla de pesquisadores da Irlanda, Elva Arulchelvan e Sven Vanneste, do departamento de neurociência da Trinity College Dublin. Num artigo recém-publicado na plataforma The Conversation, eles disseram: “Nossos cérebros são bombardeados com informações constantemente. Se nos lembrássemos de cada detalhe, seria cada vez mais difícil reter as informações mais importantes. O esquecimento tem suas vantagens evolutivas.” Ou seja, esquecer pequenas coisas é visto como um modo de garantir espaço e memória para coisas que fazem diferença na sua vida (apesar de ter coisas que queremos mesmo esquecer pra sempre, fala sério!). É liberar espaço no nosso HD (cérebro) para que ele não seja sobrecarregado com informações antigas e desatualizadas.
Ainda para os pesquisadores do estudo, o esquecer normalmente se dá a partir de uma das quatro situações abaixo:
1 – Não estávamos prestando atenção no momento em que uma nova informação era aprendida ou que algo acontecia, como o local em que deixamos o celular;
2 – A informação perdeu o usabilidade e não temos mais a necessidade de acessar a memória, que será então perdida;
3 – A informação ainda não foi perdida, mas está temporariamente inacessível, como se estivesse na “ponta da língua”. Se fizermos a associação correta, ainda é possível resgatá-la;
4 – Esquecemos uma memória para atualizar o cérebro como uma nova informação, ainda mais relevante.
“Todas essas formas de esquecimento ajudam nosso cérebro a funcionar eficientemente e contribuem para a nossa sobrevivência por muitas gerações”, segundo os pesquisadores. Resumindo a história, todos nós precisamos ser capazes de esquecer todos os detalhes sem importância para criar memórias.
Trajetória das risadas online
Essa Internet de meu Deus é mesmo um imenso oceano de possibilidades. Respondi ‘kkkk’ a mensagem uma amiga pelo Whatsapp e ela entendeu a minha resposta. Poderia ser ‘hahahaha’ ou ‘HAHAHA’. Ela também entenderia. Se a resposta fosse ‘rsrsrs’, também. Ou mesmo ‘hihihi’, ‘hehehe’, “hahaghagahag’. Temos uma trajetória das nossas risadas na Internê. Qual é a sua?
Sou Sabrina Scarpare, jornalista com MBA em Gestão de Mídias Sociais e Digitais. Falo sobre comunicação, storytelling, criação de conteúdo, marketing de conteúdo, IA e amo contar histórias. Trabalhei na imprensa durante 15 anos (rádio, televisão, assessoria de imprensa, revista impressa, jornal impresso) e há quase 6 anos migrei para o digital para fazer parte da revolução da IA na comunicação & storytelling. Tenho mais de 400 clientes no Brasil e em outros países e sigo revolucionando a contação de histórias com IA. Conheça meu site clicando aqui.