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Newsletter – 17/12/2024

Editorial

Usar ou não usar a IA para criar conteúdo, eis a questão! E se usar, até que ponto usa-la? Assuntos e discussões que crescem a cada dia. Eu estou usando e aprendendo a IA a meu favor, a favor do meu negócio e ao seu favor. Sem delongas, pois agora todos têm muita pressa (fim de ano que nos suga). Chega mais pra #News56.

 

O cérebro precisa ter uma história! Ele precisa ter um roteiro lógico dizendo de onde viemos e para onde vamos.” Miguel Nicolelis

 

Você conhece os hormônios da felicidade?

Essa pergunta foi feita há mais de 2 mil anos pelo filósofo grego Sócrates (469 a.C – 399 a.C), o início de uma discussão que não tem fim. Por mais que as pessoas, naquela época, pensassem que a tal felicidade dependia dos deuses, Sócrates quis ir adiante, dizendo que para sermos felizes não era obra do acaso e sim uma responsabilidade do ser humano. Foi ele o primeiro filósofo a se preocupar com a vida feliz! Para ele, o autoconhecimento levava à virtude.
Passados dois milênios, os cientistas e pesquisadores encontraram o “quarteto fantástico da felicidade”, quatro substâncias naturais produzidas em nosso cérebro: dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina. Elas são os hormônios relacionados a sensação de bem-estar e prazer na vida. Porém, essas substâncias não surgem o tempo todo e cada uma delas têm um trabalho específico no nosso organismo. Em narrativas de emoção intensa por exemplo, o cérebro libera dopamina, neurotransmissor envolvido no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição, sono e memória. Qual das substância o seu cérebro tem liberado mais nos últimos tempos? Vamos a elas:

Dopamina
– Dormir bem
– Criar objetivos
– Foco e motivação
– Comemorar conquista diárias
– Ouvir música
– Ouvir histórias
– Exercício físico

Serotonina
– Agradecer todos os dias
– Se conectar com a natureza
– Recordar momentos especiais
– Banho de sol frequente
– Alimentação saudável

Endorfina
– Praticar o que o deixa feliz
– Rir com pessoas especiais
– Cantar, dançar
– Fazer sexo
– Exercício físico

Ocitocina
– Meditar
– Amar
– Praticar empatia
– Abraços, beijos e carinho
– Fazer ato de generosidade
– Exercício físico moderado

Não é tão difícil assim liberar geral algumas dessas substâncias, não é mesmo? Ser feliz é agora e hoje. Pratique:)

IA: com ou sem emoção?

Recentemente, a empresa norte-americana Pantone – conhecida mundialmente por desenvolver um sistema padronizado de cores que permite identificar, comunicar e reproduzir cores de forma precisa e consistente em qualquer lugar do mundo, – se envolveu numa polêmica.
A marca é reconhecida por ser um dicionário de cores. Cada cor tem um nome e um número específicos, o que facilita a comunicação entre designers, impressoras e fabricantes. É a tradicional paleta de cores que encontramos nas lojas de tintas e decoração para escolher a cor que vamos pintar um determinado ambiente. Pois bem. O lançamento da Cor Pantone do Ano 2025: Pantone 17-1230 Mocha Mousse aconteceu recentemente e foi assunto na Internet. É um momento aguardado por muitos profissionais que prezam pelas novidades do mercado. Acontece que, o vídeo divulgado para apresentar a nova cor, foi criado 100% por IA (inteligência artificial) e o resultado causou um certo desconforto em muitos seguidores. “Faltou amor e emoção”, disse uma seguidora. No perfil, eles usaram a seguinte legenda para lançar a nova cor:

“Um marrom suave evocativo que transporta nossos sentidos para o prazer e a delícia que inspira como a cor Pantone do ano para 2025. Com um tom marrom quente e rico, Pantone 17-1230 Mocha Mousse nutre com sua sugestão da deliciosa qualidade do cacau, chocolate e café, apelando ao nosso desejo de conforto. Infundido com elegância sutil e refinamento terroso. Um tom marrom saboroso, a cor nos envolve com seu calor sensorial. Há um movimento crescente para nos alinharmos mais estreitamente com o mundo natural.”

A pergunta é (depois que você assistir o vídeo, você responde): qual foi a sua sensação ao assistir esse vídeo? Sentiu algo falso, sem calor, emoção, sentidos? Ou você gostou do contexto e entende que a IA está aí para ajudar na criação e otimizar tempo e dinheiro? Seria melhor contratar pessoas reais para criar um filme e apresentar a nova cor de forma mais humana? Compartilho aqui três comentários do post:

“Para uma marca centrada na criatividade e design de artistas reais, é incrivelmente decepcionante e totalmente ofensivo usar IA para *qualquer* uma de suas postagens – muito menos a mais esperada do ano.”

“Legal. Uma empresa que lucra com artistas está usando vídeos ruins de IA para vender seus produtos.”

“Nossa cor do ano todos os anos”

Clique aqui para assistir o vídeo e tirar a sua conclusão!

Sou Sabrina Scarpare, jornalista com MBA em Gestão de Mídias Sociais e Digitais. Falo sobre comunicação, storytelling, criação de conteúdo, marketing de conteúdo, IA e amo contar histórias. Trabalhei na imprensa durante 15 anos (rádio, televisão, assessoria de imprensa, revista impressa, jornal impresso) e há quase 6 anos migrei para o digital para fazer parte da revolução da IA na comunicação & storytelling. Tenho mais de 400 clientes no Brasil e em outros países e sigo revolucionando a contação de histórias com IA. Conheça meu site clicando aqui.

 

 


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