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Número de cervejarias no Brasil cresce 5,5%

Levantamento aponta 1.949 fábricas registradas, o que corresponde a um aumento de 102 operações em relação ao ano anterior. Piracicaba tem média maior que nacional

O setor cervejeiro nacional tem expandido suas atividades no país. É o que mostra o Anuário da Cerveja 2025, divulgado nesta terça-feira (5) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que aponta 1.949 cervejarias registradas no Brasil no ano passado. O número é 5,5% maior do que o registrado em 2023, quando havia 1.847 estabelecimentos cervejeiros no Brasil.

Segundo o levantamento, em 2024 foram registradas 102 novas cervejarias e outras 34 cancelaram os registros, o que representa uma expansão de 102 novas empresas no mercado cervejeiro no país. São Paulo segue liderando como a unidade da federação com maior número de cervejarias registradas: 427.

Em 790 municípios brasileiros há pelo menos uma cervejaria, o que representa um aumento da dispersão em 2,5% se comparado a 2023, quando havia ao menos uma cervejaria em 771 municípios brasileiros.

0,0% álcool

Dentre os destaques da publicação do Mapa, chama atenção o crescimento expressivo das cervejas sem álcool, que aumentaram 536,9% em volume de produção na comparação de 2024 com 2023. “A evolução da cerveja 0,0% reforçam nosso compromisso com a diversidade de escolhas e com um consumo cada vez mais equilibrado e consciente”, afirma Márcio Maciel, presidente-executivo do Sindicerv.

 

Exportação e setor econômico

Com dados atualizados sobre registro de estabelecimentos e produtos, exportações, empregos e tendências de consumo, o Anuário da Cerveja 2025 reafirma o papel estratégico da cerveja na economia brasileira e projeta um setor cada vez mais preparado para o futuro.

A grande quantidade de marcas (55.015) e de produtos registrados (43.176) mostra que a indústria oferece um amplo portfólio e está atenta às mudanças no comportamento do consumidor, com uma diversidade capaz de atender diferentes perfis de renda e de realidades regionais.

Os dados do anuário revelam também avanço expressivo nas exportações, com mais de 332 milhões de litros enviados ao exterior e um superávit comercial recorde de US$ 195 milhões.

A maturidade da indústria também se expressa nos investimentos robustos realizados nos últimos anos. Segundo levantamento do Sindicerv e da consultoria Euromonitor, o setor aportou mais de R$ 17,5 bilhões desde 2020, especialmente em tecnologia, expansão de capacidade e modernização das plantas fabris.

A cadeia da cerveja é uma engrenagem poderosa que movimenta a economia em diversas frentes, da produção agrícola ao turismo, da logística à inovação. Preservar a competitividade dessa estrutura exige equilíbrio regulatório e sensibilidade tributária. Reformas fiscais que desconsiderem a complexidade e o peso social e econômico do setor podem comprometer empregos, investimentos e o dinamismo de milhares de pequenos negócios que integram esse ecossistema.

Densidade cervejeira de Piracicaba

Piracicaba possui 15 marcas de cerveja ativas para uma população estimada em 438.827 pessoas, o que caracteriza a cidade com uma densidade cervejeira quatro vezes maior que a média nacional. Enquanto o Brasil registra uma cervejaria para cada 115 mil habitantes, a cidade do interior paulista apresenta um índice de uma cervejaria para cada 29 mil moradores.

Os dados são do Mapacerva e o levantamento inédito foi realizado entre abril e maio deste ano pela Cadeia Produtiva Local da Indústria de Máquinas, Equipamentos e Serviços Industriais para Cervejarias (CPLCerva), uma iniciativa do Simespi (Sindicato das Indústrias de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras), sob coordenação do professor Carlos Alberto Zem, assessor de projetos especiais da entidade.

“Com o objetivo de mapear, analisar e fortalecer os diferentes elos que compõem o ecossistema cervejeiro da região, o Obcerva atua como um núcleo estratégico de inteligência setorial, gerando dados, estudos, diagnósticos e recomendações que orientam políticas públicas, estratégias de mercado e ações de fomento à inovação. Com esses dados temos condições de transformar informação qualificada em estratégia de desenvolvimento local”, afirmou Carlos Alberto Zem, consultor de projetos especiais do Simespi e gestor da CPLCerva.

O Obcerva já realizou três estudos inéditos e interligados que formam um retrato completo da cadeia cervejeira local. O primeiro, intitulado Mapa Cerva, consiste no mapeamento das cervejarias artesanais de Piracicaba. O segundo, chamado Mapa Induscerva, apresenta um levantamento técnico dos fabricantes de máquinas, equipamentos e serviços industriais para cervejarias, com foco nas empresas associadas ao Simespi. Já o terceiro, o Mapa Panelinha, é um estudo inédito sobre os produtores caseiros de cerveja, revelando seus perfis, motivações e o potencial de formalização desse segmento.

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