Você sabia que é possível fazer uma comparação entre o organismo humano e o motor de um veículo? Vejamos como exemplo o sangue. Ele é o responsável por transportar os elementos saudáveis bem como aqueles nocivos ou indesejáveis ao nosso organismo. Em analogia a este sistema, observa-se que o óleo lubrificante tem função similar à do sangue, só que nos veículos. É o responsável por carregar não apenas os aditivos que beneficiam o funcionamento do motor, mas também as impurezas e as partículas nocivas, as quais acarretam prejuízos, promovendo o desgaste prematuro das partes mecânicas. Quem comenta essa comparação é o engenheiro Renato Orsi, diretor-técnico do Instituto Iapa (Instituto de Avaliações e Perícias Automotivas), localizado em Piracicaba/SP. “Assim como os exames laboratoriais diagnosticam a saúde dos pacientes, modernas técnicas possibilitam um ‘exame’ real das condições dos motores”.

No Instituto Iapa existe um verdadeiro “hospital” com capacidade para verificar, em seus laboratórios, a situação do motor, a partir da coleta de análises mecânicas que possibilitam identificar os componentes contaminantes existentes no óleo automotivo de maneira não penetrante.

“As partículas metálicas, quando submetidas às altas temperaturas e tensões, emitem luz colorida. Valendo-se de dispositivos específicos, essa luz é capturada por sensores ópticos, quantificando e classificando as partículas diluídas no óleo. Essas minúsculas partículas são claramente diferenciadas pela sua cor. Por exemplo, a partícula de cobre emite uma tonalidade esverdeada; a de ferro, avermelhada; a de silício, azulada, e assim por diante”, explica o engenheiro.

Cada elemento químico identificado no teste representa uma determinada peça mecânica interna do motor, o que torna possível diagnosticar quais são os componentes internos avariados ou prematuramente desgastados, sem ter que executar a desmontagem mecânica. Essa inovação tecnológica foi desenvolvida pelo Instituto Iapa para identificar as reais condições internas de um motor, diagnosticando mais de 19 itens responsáveis pela saúde mecânica. Em apenas 30 segundos é possível quantificar e analisar essas partículas nocivas, com apenas 1 ml de óleo. O diagnóstico é rápido, seguro e preciso, objetivando a diminuição dos custos de manutenção e auxiliando o comércio de veículos.

Após a realização do “exame”, o proprietário do veículo analisado também recebe um boletim técnico com o diagnóstico das condições mecânicas atuais do veículo. Outra grande vantagem desta operação é a possibilidade de determinar, com antecedência, as peças que estão sofrendo desgastes mecânicos prematuros ou mesmo com uma manutenção inadequada no tocante ao motor. Ao detectar, de forma precoce, as regiões mecânicas que estão sofrendo desgaste, é possível proporcionar a manutenção preventiva.

Entre os aspectos positivos está a possibilidade de verificação das condições internas do motor, caracterizando uma iniciativa para valorização do bem, neste caso, um veículo ou equipamento industrial.

A técnica vem sendo pesquisada pelo Iapa desde 1995, quando o diretor-técnico Renato Orsi teve acesso a essa prática em países da Europa e Estados Unidos. “Entendi a importância de oferecer esse serviço no Brasil por seu caráter preventivo e preditivo – já que possibilita a identificação de possíveis falhas operacionais do motor. Também favorece a manutenção do patrimônio, seja um carro particular ou uma frota comercial”, explica.

Orsi destaca que a análise da “saúde” do motor auxiliará na transparência das negociações de compra e venda. “O laudo do Iapa minimiza os riscos no momento da aquisição porque oferece ao comprador e ao vendedor um diagnóstico do estado físico do motor, evitando futuras surpresas desagradáveis”.

O Instituto Iapa abriga vários laboratórios, equipados para a realização de pesquisas científicas tanto com foco nas condições do motor quanto na prevenção de acidentes. Entre os serviços estão: laboratório de diagnósticos mecânicos, ferrografia, endoscopia em compartimentos (automotivos e industriais), ultrassom, microscopia entre outros.

– Menor custo de manutenção (por prever falhas)

– Maior disponibilidade de equipamentos

– Racionalização da manutenção

– Minimiza a possibilidade de quebras em locais inadequados (onde existe a dificuldade de manutenção)

– Avarias em momentos críticos, quando a necessidade de produção é extrema.

– Redução no custo de lubrificantes (pois a troca passa a ser monitorada)

– Ganho de vida útil dos equipamentos

– Ganhos ambientais

Instituto Iapa

(19) 2105.8500

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Piracicaba/SP