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Evair Sousa destaca a importância da leitura e seu projeto de vida como um apaixonado por contação

“A contação de histórias me completa como ser humano, é tudo o que faço e sou. É o que me representa e meu projeto de vida”

 

Há 32 anos, na Suécia, foi criado o Dia Internacional do Contador de Histórias, celebrado em 20 de março. Dois anos e quase um mês depois, há 10 mil km de distância, nasceu em Piracicaba Evair Sousa, um artista que dedica a vida à mesma tarefa que motivou e continua movimentando pessoas ao redor do mundo em favor da tradição oral e do incentivo à leitura. Inspirados pela estrutura narrativa de grandes aventuras, a Jornada do Herói, de Joseph Campbell (1904-1987), conheça um pouco da trajetória de um personagem da vida real piracicabana, que conquista, por meio do seu ofício, muitos novos amantes da leitura.

Ato 1

Chamado à Aventura e Recusa: Piracicaba é uma cidade repleta de contadores de histórias. Suas narrativas estão presentes em livros históricos, contos, poemas e jornadas de ficção. Estão também em rodas de contação de histórias que encantam de crianças a idosos. Evair Sousa cita pelo menos duas dessas personalidades, que construíram partes do universo literário piracicabano e também páginas do livro de sua vida, Ana Marly de Oliveira Jacobino e Carmelina de Toledo Piza.

“Conheci a contação de histórias no Sarau Literário Piracicabano, em 2008. Um evento que era coordenado pela saudosa Ana Marly Jacobino e que contou com apresentação da Carmelina. Eu fiquei encantado, em especial com uma de suas histórias que falava sobre sonhos”, relatou Evair.

Mesmo apaixonado pela contação de histórias, Evair continuou sua trajetória cotidiana. Trabalhava como voluntário em uma casa de acolhimento social ensinando crianças e adolescentes aulas de reforço e dança.

Encontro com o Mentor e Cruzamento do Limiar: Um ano depois da primeira experiência com a contação de histórias, Carmelina fez uma nova apresentação. Dessa vez para o projeto coral Nossas Vozes, na Casa do Amor Fraterno, justamente onde Evair era voluntário. “Desse dia em diante, comecei a persegui-la, mas de maneira carinhosa. Todo evento que ela fazia e era aberto, eu estava lá”.

Por volta de 2010, a contadora de histórias que inspirou Evair voltou à Casa do Amor Fraterno para levar o projeto Passa Balaio Trançado de Sonhos, cujo propósito era dar um curso para os voluntários. “Começava aí minha história na contação de histórias. Eu tinha 17 anos e apresentava para os meus alunos de dança e reforço. Até que eu tive meu primeiro convite”.

Ato 2

Testes e Aproximação do Objetivo: A estreia de Evair Sousa como, oficialmente, contador de histórias aconteceu em uma festa infantil. “Assim conheci verdadeiramente o que é a contação de histórias. Acredito que todos somos contadores, mas tem pessoas que essa habilidade acaba se aflorando mais. Aos poucos, eu fui criando mais jeito para realizar a atividade. Aprendi que, primeiramente, se eu quiser encantar crianças pequenas e grandes, preciso estar encantado pela narrativa antes de tudo. Preciso sentir aquele arrepio, um frio na barriga, capaz de tornar aquela história significante também para outras pessoas”.

Provação e Recompensa: Com uma década de estrada, há cerca de 3 anos Evair Sousa foi convidado para desenvolver uma história especial para uma empresa. Porém, o projeto não foi para a frente. Esse infortúnio não foi suficiente para ele abandonar a ideia. Por isso, decidiu transformar sua criação no livro infantil de colorir O Castelo de Sorvetes, lançado em 2022 no Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril).

Para conseguir esse feito, buscou apoiadores, fez rifas e vendeu vários produtos. No dia do lançamento, o auditório da Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto ficou lotado de amigos, familiares e admiradores do seu trabalho.

“A contação de histórias me completa como ser humano, é tudo o que faço e sou. É o que me representa e meu projeto de vida”.

Ato 3

Retorno, Ressurreição e Transformação: Há alguns anos é o contador de histórias Evair Sousa que chega em crianças, jovens e adultos para falar de aventuras e jornadas que falam de sonhos e que, por sua vez, devem manter o ciclo de encantamento que formará novos contadores na cidade.

“Tudo na vida é uma história. Aliás, escrevemos a história da nossa vida todos os dias, uma página que começa pela manhã, quando acordamos, e que termina todo dia quando vamos dormir. A contação de histórias me completa no livro da vida que eu escrevo”.

A principal reflexão do artista neste Dia Internacional do Contador de Histórias é sobre o grande papel da atividade na formação de novos leitores. “Essa é uma arte que incentiva a cultura, a leitura e até mesmo a música, independentemente do gênero. Quando falamos do livro físico, também tratamos de uma experiência diferente da que temos cotidianamente com os aparelhos digitais. Quando tocamos em um livro sentimos seu cheiro, textura, figuras, como é o virar das páginas”.

Para encerrar, ele deixa a dica para que as pessoas dêem livros de presentes, até mesmo os usados que estão parados nas prateleiras de casa. “Quando damos um livro é como se trocássemos nossas histórias”.

 

SERVIÇO

Evair Sousa Contador de Histórias

https://www.instagram.com/evairsousaconta/

(19) 9.9558-8147 (Whatsapp)


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