Nossa vida é rotineira. De segunda a sexta-feira realizamos o cotidiano e, aos finais de semana, buscamos criar uma situação que esteja fora do nosso habitual.
A mídia traz notícias que assombram as nossas realidades. A saúde pública está um caos, a criminalidade aumentou, a sociedade piorou. O fim disso tudo me parece estar longe, por isso talvez precisamos aprender a viver em paz neste mundo conturbado. Apenas este autor que vos escreve vive essa experiência há 29 anos. Parece pouco tempo para quem já viveu 50, 60 ou 70 anos, mas estamos no mesmo barco e enfrentando as mesmas dificuldades ou até mesmo piores.
Somos julgados o tempo todo por uma sociedade que não conhece a nossa realidade. O pior é que muitos desses grupos enfrentam situações semelhantes, mas querem se fantasiar. Acreditar que seu modo de viver é superior ao nosso. Parece clichê, mas eu acredito na força da lei da vida no qual fazemos de mal ao outro retorna em dobro para nós.
Costumo sempre dizer para que não se importe com o pensamento de terceiros. Apenas você sabe do seu modo de vida, da sua índole e do seu caráter. Ser quem você é não lhe faz diferente, apenas um ser humano único em meio a este caos. Passo por um momento de reflexão sobre as pessoas que estão à minha volta. Coincidentemente, escrevo este texto no mesmo dia em que tive um sonho diferente.
Sou muito supersticioso e, sendo assim, fui buscar o significado dele e li o seguinte trecho: “pode sugerir que é a hora de colocar algo para descansar ou enterrar o passado de uma vez por todas. Traz um aviso para deixar de sofrer por algo que já foi provado que não vale a pena”. Ou seja, pode parecer difícil desapegar de algo que já está intenso em nosso interior, mas precisamos nos renovar e permitir o novo. Precisamos nos perguntar: o que eu preciso mudar ou agregar nas minhas atitudes?
Dizia Mahatma Gandhi: “aprenda como se fosse viver para sempre, mas viva como se você fosse morrer amanhã”. Não perca tempo. Ele passa e não repassa.